Baroin disse que a França recebeu a comunicação da agência "da mesma forma que outros países europeus", mas não detalhou quais.
A perda pela França de seu rating de crédito superior pode causar uma reação em cadeia no país e prejudicar as esperanças para a reeleição do presidente Nicolas Sarkozy, disseram especialistas de mercado.
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"Nós podemos acabar como a Itália, com a crise crescendo como uma bola de neve’, disse Nicolas Bouzou, consultor da Asteres.
Segundo Bouzou, uma das consequências desta decisão é que a França terá que pagar mais para levantar dinheiro no mercado, e seu bônus a 10 anos pode ter que pagar um retorno de 4%.
Se isso acontecer, a dívida do país será ainda mais difícil de gerir, o que irá afastar os investidores e consumidores, e levar o país em uma espiral de recessão.
Sarkozy já lançou um programa limitado de medidas de austeridade destinadas a tranquilizar os mercados. No mês passado, ele havia alertado seus membros que ‘se eu perder o triplo, estou morto.’
Segundo Baroin, no entanto, o governo francês não irá apresentar um novo plano de austeridade após a perda da máxima nota creditícia, triplo A.
A crise já causou mudanças na Europa, onde os eleitores irritados lançaram-se sobre os governos para mostrar seu descontentamento com a situação econômica.
Em dezembro, Sarkozy parecia aceitar o fato de que a França teria sua nota reduzida, declarando que iria superar este desafio.
"Será mais um desafio, mas ele não é insuperável’, disse ele em entrevista ao jornal Le Monde. ‘Se eles tirarem, nós vamos enfrentar a situação com frieza e tranquilidade.’
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